Chapada do Araripe: IDM reforça a candidatura à Patrimônio da Humanidade
Rachel Gadelha, diretora-presidenta do Instituto, participou de evento no Cariri que buscou consolidar o reconhecimento desse bem
![Em um auditório lotado, crianças cantam no palco.](https://www.idm.org.br/wp-content/uploads/2023/06/rachel-gadelha-seminario-chapada-do-araripe-patrimonio-da-HUmanidade-cariri-3.jpg)
Belezas naturais, riquezas culturais, biodiversidade, geração de renda, pertencimento. Por reunir tudo isso, a Chapada do Araripe, no Cariri, é o centro de uma campanha de várias instituições para transformá-la em Patrimônio da Humanidade, título que dará maior proteção à área e também a possibilidade de receber um maior volume de recursos para sua preservação. Para que essa candidatura tenha força coletiva e sólida construção conceitual, diversas instituições realizaram a 3ª edição do Seminário Chapada do Araripe – Patrimônio Dá Humanidade, de 8 a 10 de junho, na Fundação Casa Grande, em Nova Olinda.
Rachel Gadelha, diretora-presidenta do Instituto Dragão do Mar (IDM), participou do evento e, no encerramento, quando compôs a mesa, ressaltou a importância do encontro e da multiplicidade de vozes unidas em defesa da candidatura. “A Fundação Casagrande já promove a relação do patrimônio com a natureza, a cultura e o desenvolvimento territorial e humano há muito tempo e essa candidatura é uma ampliação desse olhar. O conceito de Arqueologia Social Inclusiva, criado pela Rosiane Limaverde, traduz esse saber/fazer e ganha novas dimensões com a candidatura. Esse momento marca a ampliação da candidatura com a chegada de novas pessoas e instituições. Com esse caminho traçado, eu não tenho dúvidas que a gente chega lá porque é verdadeiro, é profundo e é amplo”, destacou Rachel.
![Uma mulher branca, cabelos brancos, de óculos, roupa azul fala ao microfone.](https://www.idm.org.br/wp-content/uploads/2023/06/rachel-gadelha-seminario-chapada-do-araripe-patrimonio-da-HUmanidade-cariri-1.jpg)
O IDM participou ao lado de outras instituições envolvidas nessa candidatura. Estiveram presentes e participaram da programação do evento, a secretária da Cultura do Ceará, Luisa Cela; o secretário de Formação Artística, Livro e Leitura do Ministério da Cultura, Fabiano Piúba; a gestora da APA Horto Padre Cícero e da Célula de Políticas e Projetos Ambientais da Secretaria do Meio Ambiente e Mudanças do Clima (Sema), Ângélica Leite Jorge, o gestor cultural e criador da Fundação Casa Grande, Alemberg Quindins; o presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Leandro Grass; a coordenadora do Centro de Estudos em Arqueologia, Artes e Ciência do Patrimônio da Universidade de Coimbra, Portugal e Consultora Científica do Dossiê de Candidatura da Chapada do Araripe Patrimônio Dá Humanidade, Conceição Lopes; a diretora do Programa Social do Serviço Social do Comércio (Sesc), Sabrina Veras, e o Reitor da Universidade Regional do Cariri (Urca), Francisco Lima Júnior, entre outros atores sociais fundamentais para o crescimento do reconhecimento da Chapada do Araripe como Patrimônio da Humanidade.
O objetivo do seminário foi fortalecer a candidatura da Chapada do Araripe, consolidar as informações e planejar o percurso para a sua próxima etapa, avaliando o necessário reconhecimento desse que é um bem natural e cultural de todos. Para tanto, o encontro contou com mesas de debates e palestras, além de atividades culturais. Ao final, no dia 10 de junho, as instituições formalizaram o início do processo de elaboração da candidatura.
![Em um placo baixo, pessoas de diversas raças e roupas em diferentes cores, Está reunida. Algumas têm as mãos levantadas.](https://www.idm.org.br/wp-content/uploads/2023/06/rachel-gadelha-seminario-chapada-do-araripe-patrimonio-da-HUmanidade-cariri-2-1024x576.jpg)
A realização do evento foi do Sesc, com organização da Fundação Casa Grande e apoio da Secult Ceará, entre outras instituições.
GESTÃO IDM NO CARIRI
O IDM gere três equipamentos, no Cariri: os complexos ambientais Mirante do Caldas (Barbalha) e Caminhos do Horto (Juazeiro do Norte), da Secretaria do Meio Ambiente e Mudança do Clima (Sema), e a Vila da Música (Crato), da Secretaria da Cultura do Ceará (Secult). Ambos desenvolvem educação ambiental, promovem a preservação dos ecossistemas e realizam um programa voltado para a cultura que potencializa o sentimento de pertencimento e reconhecimento da importância das unidades de conservação.
Rachel Gadelha realizou visitas e encontros com a gestão dos três espaços públicos, alinhando projetos e planejando novas propostas.
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